terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Arte é pressagio

Arte é presságio, cultivo e renda de bilro. Depois que a onda de luz vã se apaga, o que fica é o rastro frágil do humano. Aquele humano em busca do seu lugar no mundo. O mundo nunca está no lugar que se olha, ele medra todo tempo, o tempo todo. Por mais trágico que ele seja para alguém, não pode sê-lo para sempre. E existência é não feita de promessas, mas de devaneios. Os cientistas modernos prometeram ao mundo nosso esquecimento, armados de teorias e armas letais, estavam prontos para nos ver sumir. Tinham medo na nossa cor, nossa fé, nossos olhos. E então.



















A música é uma parte fundamental do processo de humanização. Recriar a relação com música em forma de novas sociabilidade tem sido uma tarefa social e desafio filosófico pra mim. Conviver e partilhar saberes e fazeres musicais com a juventude é parte dessa tarefa, em contraponto a uniformização do gosto e aniquilação da subjetividade. Dia desses Rosa Couto colou no mocambo, nos ensinou sua música nova e encantou todo mundo com sua meiga mineirice de fronteira, aprendida entre as folias e o congo da beira do Rio Grande..





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