Parte da mundo branco brasileiro esta obssecado pela idéia do Racismo Reverso. Algo bastante compeensível.
Mas Diáspora Reversa nasceu como projeto de pesquisa de pós-doc com Marina Melo na USP, mas depois de lagum tempo perdeu o sentido como pesquisa acadêmica, mas sobreviveu no interior do meu interesse pela cultura musical de maneira geral, pelas africanas e afrobrasileras em especial.
O DVD e Livros prontos, ou ao menos uma primeira versão de ambos, é hora de dar um retorno social do investtimento cultural que veio via PROAC- edital de culturas negras, da Secretaria Estadual de Cultura.
Tres atividades de divulgação já foram realizadas. Uma dentro do Projeto Baobá, à convite do amigo Thiago Cairu. Outra a convite da porfessora Maria Cristina Cortez da Silva W. no NAP, núcleo África de Pesquisa, na USP.
O terceiro consitiu em um encontro musical precedido de apresentação do filme na Aparelha Luzia nos dias 27 e 28 de maio.
A Aparelha tem um astral muito acima da média das casas norturnas da fria SP. Erica Malunguinho traz em si uma nova forma de pensar e entender as afetividades contemporâneas e cria um ambiente de seriedade e elaboração estético-política com seu discurso e performance. A equipe que atua lá, toda toda tem algo a dizer sobre as conexões entre, artes, afetividades e negritudes. Tudo isso combinado à boa comida e acolhimento torna tudo forte, viceral e ao mesmo temo delicado. Gratidão a todos que trabalharam sabado e domingo para que o evento acontecesse. Obrigado a todos que colaboraram para duas noites que marcam minha trajetória na construção da SAMPA NEGRA- Periferia, contracultura e antirracismo. Saravá Nzambi, Axé. Carla Guerra, Guilherme Braz, Diego Champis, Gabriel Rodrigues, Marta de Paula, Lerio Carlos, James Banto, Denna Souza, Luana Bayo, Fernando Alabê, Marttinha Soares, Eloiza Paixão, Estela Paixão, Fabricio Invasor, Anna Raquel, Ana Cristina e toda gente linda, numa cidade murada.
Por Ciça Pagu
comentário de Alê Almeida.
"Foi lindo, viu?
Agora, estou ouvindo o "Memórias sonoras da noite"... Feliz aqui."
Agora, estou ouvindo o "Memórias sonoras da noite"... Feliz aqui."
"noite,
noite especial, orixás dão saudações a beleza do encontro mágico,
sentir, nos conhecendo e não precisamos ter medo de nos olhar, somos
belos, não importa os esteriótipos, sua razão sempre será opressão,
minha realidade traz resistências das sementes geradas pelos nossos
ancestrais, e cantando nós na geração de sementes, silêncio de
abraçarmos toda esta constelação, pretas estrelas quebrilham,
noite especial, leve trazendo transpiração para continuar este
conhecimento interno que se faz através de Àfrica, precisamos olhar o
outro nossas trocas são fundamentais, estas armas do conhecimento, arte
devemos guardar como simbologia do que está sendo realizado...esta arte
demonstra que temo que ensinar o que civilizar...a ação é nossa agora,
parabéns, amei, obrigado Salloma..."
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