Cinema, Política, teatro, tendências, sexo, drogas, rock e vida alternativa. Osho e Buñuel, Lula e Figueiredo, encontro com homens notáveis e teologia da libertação. Canções de Marley, Gentle Giant, Chico, Itamar, King Crimson e Miriam Makeba. Tambores uindianos, tablas e violoncelos, flautas doces e captadores, gravadores K7 e moquifos sonoros na Sé para demos de anarcopunks. Os e as caras mais out eram Temistocles Ponciano, Giorgia Branco, Jair Caminha, Paula-Paula- Ciça Carlini, João Frederico, Jorginho, Ricardo Espanhol, Angelo Flores, Akira, Puebla, Marcelo Tai, Marisa Santos, Maga Lieri, Passaty, Rosana Machado e outras figuras cujos nomes hoje me fogem. Angelo Flores tinha uma bicicleta com sensores e um violoncelo ligados a pedais e conectados a um pad e amplificador.
De todos nós é o que foi mais fundo na destruição da convenção poético-musical dos anos 1980, seu som era e é experimental sensorial, antitético. Depois de trabalhar décadas com musicalização dos jovens em escolas públicas na quebrada, hoje está reunindo gente e recursos para mais um empreendimento utópico e necessário em Visconde de Mauá. Pertenço a essa linhagem de malucos da beira que só entram na cidade disfarçados nas noites de festa.
“O Téo
morava na rua Anchieta em frente o Lineu Prestes e o ano era 1977.
Nós
acampávamos muito no Litoral e o motivo de fazer um som foi pela troca
discográfica nossa! Na época fomos motivado a ensaiar para tocar na Biblioteca
Kennedy!
Nós
estávamos começando a ir em shows e sempre nos encontrávamos e trocávamos
figurinhas som músicas. O selo Blue Note que lançava Codona junto com Nana
Vasconcelos ficou na memória dessa época!
Chamei o
Téo para uma performance minha no MAC USP que era no Ibiraquera! E eu precisava
de alguém para cortar com um machado o som PA para finalizar a performance e
ele falou que conhecia um cara perfeito perfeito para fazer isso. Esse cara era
o LOOP B!
Dessa
época eu lembro muito de vc...Na Corda Bamba.
Nossa!
Agora vou ficar lembrando!!! Vai ser legal...
Acho que
eu fazia Fundação das Artes e alguém me falou do Téo!
Quem colava lá: Thelma,
Zaira, Ernesta, Wilson Sukorski, Renato, Ticão, Gordo e
claro José Puebla!”
ANGELO FLORES
ANGELO FLORES
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