Lê
quem enxerga mais longe.
"Quem lê enxerga melhor". Povo lindo, povo inteligente. Refrão de auto estima periférica. Encontros literários mensais comandados pelo poeta Sergio Vaz da Cooperifa, na
Fábrica de Cultura do Jardim São Luis, Jardim São Luis, Zona Sul de São Paulo
Capital.
Dia 17 de Julho, convidado escritor Sacolinha Ademiro,
Dia 17 de Julho, convidado escritor Sacolinha Ademiro,
(E-mail:sacolagraduado@gmail.com,Blog: www.sacolagraduado.blogspot.com).
“A escrita me salvou”.
Chama a atenção esse miolo de um argumento recorrente de alguns escritores
periféricos. Ouvi isso ontem algumas vezes da boca do escritor Sacolinha. A
literatura que salva, já havia me chamado a atenção antes, mas agora fez
ascender uma luzinha colorida em minha cabeça.
Sediados em São Paulo, ele, ao lado de Sergio Vaz (http://colecionadordepedras2.blogspot.com.br/), organizador do evento, Ferrez e Allan da Rosa fazem parte do núcleo masculino de maior visibilidade da produção literária emergente no Brasil. Ambos têm presença marcante no fenômeno cultural dos Saraus, que agora começam a pipocar em todo país. São altamente produtivos e com grande capacidade comunicativa, são muito mais que escritores tradicionais. São performadores (performers). Por duas horas vimos, ouvimos e nos deliciamos com as historias e lutas de Sacolinha para sobreviver as agruras de um moleque preto e pobre. Para nem só sobreviver, mas para fazer-se escritor. Evento descontraído e um público feito principalmente de alunos e professores da rede pública da região do cemitério do Jardim São Luis. Essa é uma vitória nossa, semear poema ao lado de milhares de corpos de jovens mortos pela ROTA, pelos pés de pato e pela violência me geral.
Sediados em São Paulo, ele, ao lado de Sergio Vaz (http://colecionadordepedras2.blogspot.com.br/), organizador do evento, Ferrez e Allan da Rosa fazem parte do núcleo masculino de maior visibilidade da produção literária emergente no Brasil. Ambos têm presença marcante no fenômeno cultural dos Saraus, que agora começam a pipocar em todo país. São altamente produtivos e com grande capacidade comunicativa, são muito mais que escritores tradicionais. São performadores (performers). Por duas horas vimos, ouvimos e nos deliciamos com as historias e lutas de Sacolinha para sobreviver as agruras de um moleque preto e pobre. Para nem só sobreviver, mas para fazer-se escritor. Evento descontraído e um público feito principalmente de alunos e professores da rede pública da região do cemitério do Jardim São Luis. Essa é uma vitória nossa, semear poema ao lado de milhares de corpos de jovens mortos pela ROTA, pelos pés de pato e pela violência me geral.
Aí
está o trunfo do projeto, da própria Cooperifa e talvez dos Saraus. Formar um
público leitor onde, até bem pouco tempo, reinava a baixa escolarização e em
suma a exclusão educacional. Vaz conduz a conversa e a entremeia com poemas
seus e estímulos a participação da plateia. Os dois já são velhos parceiros seus caminhos se cruzaram nos ventos literários que se foram abrindo da beira para centro. Até que chegassem as casas publicadoras de grande circulação.
Esse evento vai se
configurando como um novo marco e vem representado em um formato diferente dos
saraus, onde predomina uma atividade mais horizontal e coletiva ou talvez de
verticalidade diluída. Aqui tem algo de talk show televisivo e pelo visto
funciona muito bem. Um pequeno palco, luzes, som, picape e DJ completam o
cenário ao fundo , para no primeiro plano figurar Sergio Vaz e seu convidado.
Imita e inventa, reinventa e subverte, tv ao vivo.
Ao invés de consumo de valores, ideias e artes, produção e criação do lado de cá da ponte. Ambos cumprem a mesma função de divulgação e legitimação da cultura literária produzida por pessoas de origem popular e periférica e que encontram ou forjam na escrita e leitura uma nova sensibilidade urbana. Essa nova sensibilidade dos excluídos da cultura escolar não tem tradução fácil e nem pode ser catalogada com o simples termo “periférica”, porque olhada de perto tem muita complexidade, tonalidades, cores, rituais e símbolos que escapam as etiquetas do mercado literário convencional e das análises acadêmicas mais afoitas.
Ao invés de consumo de valores, ideias e artes, produção e criação do lado de cá da ponte. Ambos cumprem a mesma função de divulgação e legitimação da cultura literária produzida por pessoas de origem popular e periférica e que encontram ou forjam na escrita e leitura uma nova sensibilidade urbana. Essa nova sensibilidade dos excluídos da cultura escolar não tem tradução fácil e nem pode ser catalogada com o simples termo “periférica”, porque olhada de perto tem muita complexidade, tonalidades, cores, rituais e símbolos que escapam as etiquetas do mercado literário convencional e das análises acadêmicas mais afoitas.
Minha perspectiva é daquele que está dentro e ligado. Isso pela minha origem africana e condição social rebaixada pela dominação racial. Embora escolarizado, sigo mantido e me mantenho à margem do mundo acadêmico branco e tradicional. Vou travando ao lado dos meus companheiros e companheiras de sonhos uma guerrilha cotidiana de assalto ao castelo universitário e Cultural. Mas como outros tantos Sacolinhas sou negromestiço criado sob o fio da navalha e correndo de pipoco em ziguezague.
O fato de ter completado a formação escolar, indo do ensino fundamental ao superior, por vezes causa estranhamento no meu meio social, por vezes sou visto como um alienígena e, tratado ou com desdém tolo e outras vezes com a reverência com a qual se trata os políticos profissionais.
Tido e havido como impuro e híbrido, não sou santo e nem casto, não sou
gênio e nem tolo. Estamos juntos, mas nem por isso misturados, a cidade é
cindida, seus mandantes são cínicos, a sociedade bem bipartida e nem as ruas
são compartilhadas. Quando ando nos arredores dos Jardins e vejo um grupo de policiais
em cada esquina, sei que não estão ali pra me proteger, mas para proteger a
cidade contra mim. tal como Sacolinha, por mais que escreve, jamais consigo traduzir fielmente este sentimento.
Sobre a literatura dita periférica minha adesão é
total, mas é também totalmente crítica, é fraterna e soma, mas não coaduna com
paternalismo vigente e nem com complacência estética. Voltemos ao Sacolinha e
tensão entre escrita e oralidade.
Também me chamou a atenção uma aparente preocupação de Sacolinha em apresentar suas referencias literárias, nesse caso suas ênfases recaíram em Jose Saramago e Graciliano Ramos. Mas também fez breve comentários sobre sua questão de ler os “clássicos”. Nesse sentido preocupa-me certa displicência localizável em algumas narrativas autobiográficas que fazem uma distinção hierárquica um tanto ingênua e radical entre escrita e oralidade, jogando a segunda praticamente no lixo ou tentando apagar as marcas de oralidade em suas escrituras. Com qual objetivo?
Não pretendo fazer a crítica do trabalho do Sacolinha Graduado, porque não tenho em mim a leitura de toda sua obra e que deve ter sua produção respeitada, consumida, comungada. Mas também como obra pública pode ser lida, discutida e interpretada como uma quebra da hegemonia cultural das elites sobre essa tecnologia, tão cara a modernidade. A sua criação, no bojo do movimento literário “periférico”, já merece nosso apoio, cuidados e zelos, pelo simples fato de nascer e se ramificar fora dos circuitos livreiros de elite. Mas isso basta? Creio que não.
Pela narrativa de Sacolinha sou levado a crer que A literatura escrita salva. Posto que o mundo cultural da oralidade significa um universo caótico e pecaminoso? Nessa caso a literatura é uma espécie de revelação e somente ao acessá-la eu subo ao andar dos escolhidos? O discurso religioso e especialmente neopentencostal está muito perto de nós, entra no nosso repertório através dos parentes e amigos recém conversos. Ele vem pelo radio , TV, e cinema e entra pelos poros. ( Haja vista gama à cada dia aumentada de filmes católicos e kardecistas, veiculados nas redes de Tvs e cinema comercial, muitos dos quais obtiveram ótimas bilheterias).
Nosso imaginário esta repleto de alusão a salvação e revelação de escrituras. A catolicismo é de certa forma aqui religião de estado e a bancada evangélica tem grande peso e força no congresso nacional. O proselitismo cristão, com a sua miríade de orientação atravessa toda cultura e de forma naturalizada é assimilado em todas as instituições públicas e privadas. Conquanto a constituição de 1988, formalmente garanta a condição laica do estado.
Também me chamou a atenção uma aparente preocupação de Sacolinha em apresentar suas referencias literárias, nesse caso suas ênfases recaíram em Jose Saramago e Graciliano Ramos. Mas também fez breve comentários sobre sua questão de ler os “clássicos”. Nesse sentido preocupa-me certa displicência localizável em algumas narrativas autobiográficas que fazem uma distinção hierárquica um tanto ingênua e radical entre escrita e oralidade, jogando a segunda praticamente no lixo ou tentando apagar as marcas de oralidade em suas escrituras. Com qual objetivo?
Não pretendo fazer a crítica do trabalho do Sacolinha Graduado, porque não tenho em mim a leitura de toda sua obra e que deve ter sua produção respeitada, consumida, comungada. Mas também como obra pública pode ser lida, discutida e interpretada como uma quebra da hegemonia cultural das elites sobre essa tecnologia, tão cara a modernidade. A sua criação, no bojo do movimento literário “periférico”, já merece nosso apoio, cuidados e zelos, pelo simples fato de nascer e se ramificar fora dos circuitos livreiros de elite. Mas isso basta? Creio que não.
Pela narrativa de Sacolinha sou levado a crer que A literatura escrita salva. Posto que o mundo cultural da oralidade significa um universo caótico e pecaminoso? Nessa caso a literatura é uma espécie de revelação e somente ao acessá-la eu subo ao andar dos escolhidos? O discurso religioso e especialmente neopentencostal está muito perto de nós, entra no nosso repertório através dos parentes e amigos recém conversos. Ele vem pelo radio , TV, e cinema e entra pelos poros. ( Haja vista gama à cada dia aumentada de filmes católicos e kardecistas, veiculados nas redes de Tvs e cinema comercial, muitos dos quais obtiveram ótimas bilheterias).
Nosso imaginário esta repleto de alusão a salvação e revelação de escrituras. A catolicismo é de certa forma aqui religião de estado e a bancada evangélica tem grande peso e força no congresso nacional. O proselitismo cristão, com a sua miríade de orientação atravessa toda cultura e de forma naturalizada é assimilado em todas as instituições públicas e privadas. Conquanto a constituição de 1988, formalmente garanta a condição laica do estado.
A inspiração advinda das representações cristãs se entoa na narrativa autobiográfica de Sacolinha por conta disso, ou sua pretensa Assumpção é de natureza outra? Social ou intelectual por exemplo? Sacolinha através da leitura e da projeção advinda da escrita literária passa a compor um grupo de eleitos periféricos, que emergiram dos caos da cultura oral para compreensão da cultura escrita? Qual o lugar das gírias e das dinâmicas da língua viva, marcadamente afroindígena falada nas ruas, mocambos e quebradas, nessa forma de expressão artística impressa, chamada Literatura Periférica?
Um certo paternalismo cultural e político nasceu com a idéia de “dar voz aos excluídos”, uma espécie de síndrome de ventríloquo. Outro paternalismo adveio naconcepção de resgate. Historicamente pode ter se desdobrado da visão folclorista de “preservação” ou de “recuperação” de identidades ou culturas em extinção ou perigo.
Mas quando nós falamos de nós para nós e também para os outros, o que vamos dizer?
Vamos agradecer por poder frequentar com aventais e uniformes enlameados os salões da nobreza literária ou vamos aproveitar para sabotar as colunas da dominação cultural? Vamos olhar para o chão e pedir desculpas pelos africanismos e palavrões, gírias e impropérios, grunhidos e corrupções das palavras sãs, ou vamos vociferar orações mal coordenadas tentando agradar os senhores das palavras e letras impressas?
A mim soa bastante estranho o desconhecimento ou aparente ausência de reconhecimento dos literatos marginais e periféricos dos tratamentos dados a oralidade, sobretudo de matriz africana em obras de Luis Gama e depois um Solano Trindade, ou ainda da cultura oral sertaneja na obra de Guimarães Rosa. Não quero sugerir com isso que haja limite para essa nova sensibilidade e criatividade em expansão, ou que seja realizada uma simples transposição de formas orais para a escrita.
Uma questão que poderia ser formulada é: A literatura que se auto proclama periférica é continuidade ou ruptura com a literatura acadêmica brasileira, que consta nos manuais de Historia da Literatura?
Outra pergunta que se pode colocar é: Se entre as classes populares a alfabetização é efetivamente aquisição recente, em uma literatura feita por escritores vindos sobretudo das camadas mais baixas da classe trabalhadora, qual o lugar da oralidade?
Não penso que nós, criadores e intelectuais periféricos não estejamos capacitados para ler absorver a literatura elitista produzida e recolhida entre setores médios e burgueses privilegiada de brancos. Essa literatura nacional brasileira, selecionada pelo mercado cultural e disseminada pela maquina de ideologia estatal, que chamamos sistema escolar.
A que nós viemos afinal?
Viva Sacolinha, salve Allan da Rosa, leiamos todos eles e acrescentemos Esmeralda Ribeiro e Luis Gama. Parabens Sacolinha , Sergio Vaz, Cooperifa e Fábrica São Luis.
Dados extraídos da página do autor.
PUBLICAÇÕES
Obras individuais
- Graduado em Marginalidade (romance)
- 85 Letras e um Disparo (contos)
- Peripécias de Minha Infância (romance infanto-juvenil) - Prelo
- Estação Terminal (romance) – Prelo
- O Homem que não mexia com a natureza (romance ecológico) - Prelo
Antologias
- Cadernos Negros vol. 28, 29, 30, 31 (Poemas e contos)
- Cadernos Negros – Três décadas (especial 30 anos)
- “ARTEZ” vol. V - Meireles editorial.
- “No limite da palavra”; editora Scortecci.
- “O Rastilho da Pólvora” do Projeto Cooperifa, (Cooperativa Cultural da Periferia).
- Novos Talentos da Literatura Brasileira
- Literatura no Brasil
- Amor Lúbrico – Textos para serem lidos na cama
- Racismo: São Paulo Fala
Revistas
- Caros amigos "especial" ato III.
- Revista “Trajetória Literária” nº 1, 2, 3 e 4
- Revista Palmares – Cultura Afro-Brasileira nº 2
- Revista GRAP – Grafite e poesia
- Revista Catarse – Publicação do grupo de teatro “Neura"
- Revista Não Funciona nº 18
Teatro
- Pacífico Homem Bomba
- Toque de recolher
Vídeo
- Vídeo-documentário do Projeto Cultural Literatura no Brasil.
- Vídeo-documentário Literatura no Brasil II.
PRÊMIOS
- III Mostra de Talentos – Escola Oswaldo de Artes
- Universidade Mogi das Cruzes – Melhor interpretação e Melhor poesia
- Prêmio Cooperifa 1, 2, 3 e 4
- Prêmio Davi Capistrano – Cidade de Bauru
ENTREVISTAS
Rádio
- CBN – Programa Revista CBN
- Band News
- Rádio Globo
- Rádio ABC
- Rádio Metropolitana
- Rádio DS FM
TV
- TV Diário (junho – 2007)
- Metrópolis – TV Cultura (agosto – 2007)
- Programa do Jô - Rede Globo de Televisão (outubro – 2007)
- Programa Manos & Minas – TV Cultura (agosto – 2008)
- Programa Provocações - TV Cultura (janeiro - 2009)
Revista
- Época
- Vida Simples
Jornais
- Diário de Suzano
- Diário de Mogi
- Mogi News
- Diário do Alto Tietê
- Folha de São Paulo
- Jornal da Tarde
- Estado de São Paulo
- Diário de São Paulo
LUGARES DE VIDA E VIAGEM
- São Paulo
- Suzano
- Rio de Janeiro
- Minas Gerais
- Rio Grande do Sul
Contato: (11) 8325-2368
Fone: (11) 4749-7556
Fax: 4759-2304
E-mail: sacolagraduado@gmail.com
Blog: www.sacolagraduado.blogspot.com
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